segunda-feira, agosto 28, 2006

Ontem foi dia de contar a surpresa aos pais :D Ficaram todos muito contentes. A minha mãe claro, veio logo fazer-me uma festinha na barriga. A mãe do tiago foi muito engraçado, só repetia com um sorriso: mas é a sério?
Para as mães fizemos umas tshirts com um bebé e a dizer: vou ser avó. Para o meu pai fiz um postal do(a) neto(a).
A minha mãe contou-me umas coisas giras da gravidez dela. Diz que andou enjoada toda a gravidez, deixou de se sentir enjoada a seguir a eu nascer. Perdeu 4Kg nos primeiros 3 meses e no quinto mês teve uma infecção até aos rins que até fez desaparecer a barriguita que já tinha. E eu a começar a achar que é um milagre eu ter nascido.
As coisas boas são que a bolsa de águas rebentou sozinha (e sim, eu considero isto uma coisa boa) e que o parto foi relativamente rápido. À hora de almoço rebentaram as águas e às 19h estava a passar à frente de outra grávida para entrar no bloco (a minha cabeça já estava a espreitar). 20 minutos depois eu já estava cá fora e antes das 20h já a minha mãe estava toda cozidinha no quarto. Mas acreditam que só me mostraram à minha mãe no dia seguinte? E quando eu perguntei se nem me tinha dado de mamar, a minha mãe disse-me que naquela altura só se começava a dar de mamar no dia seguinte! Até o meu pediatra me foi ver antes da minha mãe.

Lista de desejos para o meu parto:
Que as membranas e bolsa de águas rebentem e soltem-se por si sós.
Que seja um parto natural
Que não seja induzida
Que não seja necessário epidural (não vou dizer que não, mas enquanto eu aguentar...*)
Que não seja efectuada episiotomia
Que me calhem enfermeiros, médicos e parteiras pacientes e que façam os possíveis para eu não rasgar, ou rasgar o mínimo possível

Ora eu andava convencidissima que iria ter um bebé pequenino, porque eu também fui um bebé pequenino. Nasci às 38 semanas com 2.690Kg. Mas com todas aquelas contrariedades na gravidez da minha mãe já nem sei se não era pequenina por causa disso, em vez de ser pela minha mãe também ser pequenina.



*No outro dia ouvi pela primeira vez uma mãe já com um filhote a dizer que da próxima vez não quer levar epidural. Não foi ela que a pediu, perguntaram-lhe se queria e ela acabou por dizer que sim. Agora diz que lhe custou muito mais levar a epidural do que custou o filho a nascer.

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